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Se... Se eu pudesse deixar algum presente a você, deixaria acesso ao sentimento de amar a vida dos seres humanos. A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo afora... Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem. A capacidade de escolher novos rumos. Deixaria para você, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável: Além do pão, o trabalho. Além do trabalho, a ação. E, quando tudo mais faltasse, um segredo: O de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída." Mahatma Gandhi

terça-feira, 30 de novembro de 2010

A MISSÃO CONTINUA...



QUANTAS VEZES NÓS PENSAMOS EM DESISTIR,
DEIXAR DE LADO O IDEAL E OS SONHOS;



QUANTAS VEZES BATEMOS EM RETIRADA,
COM O CORAÇÃO AMARGURADO PELA INJUSTIÇA;



QUANTAS VEZES SENTIMOS O PESO DA RESPONSABILIDADE,
SEM TER COM QUEM DIVIDIR;



QUANTAS VEZES SENTIMOS SOLIDÃO,
MESMO CERCADO DE PESSOAS;



QUANTAS VEZES FALAMOS SEM SERMOS NOTADOS;
QUANTAS VEZES LUTAMOS POR UMA CAUSA PERDIDA;
QUANTAS VEZES VOLTAMOS PARA CASA
COM A SENSAÇÃO DE DERROTA;



QUANTAS VEZES AQUELA LÁGRIMA TEIMA EM CAIR,
JUSTAMENTE NA HORA EM QUE PRECISAMOS PARECER FORTES;



QUANTAS VEZES PEDIMOS A DEUS UM POUCO DE FORÇA,
UM POUCO DE LUZ;
E A RESPOSTA VEM, SEJA LÁ COMO FOR,
UM SORRISO, UM OLHAR CÚMPLICE,
UM CARTÃOZINHO, UM BILHETE,
UM GESTO DE AMOR;



E A GENTE INSISTE;
INSISTE EM PROSSEGUIR, EM ACREDITAR,
EM TRANSFORMAR, EM DIVIDIR,
EM ESTAR, EM SER;



E DEUS INSISTE EM NOS ABENÇOAR,
EM NOS MOSTRAR O CAMINHO;
AQUELE MAIS DIFÍCIL,
MAIS COMPLICADO, MAIS BONITO.



E A GENTE INSISTE EM SEGUIR,
PORQUE TEM UMA MISSÃO...
SER FELIZ!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O Segredo do Mendigo


Estava triste, desmotivado. Sua mulher havia deixado de amá-lo. Levantou da cama e vestiu-se naquela manhã de domingo. Sem nada para fazer, saiu de casa e andou sem rumo.

Até aquele dia, nunca tinha reparado como era penoso viver sem amor. Depois de andar durante horas, sentou-se à sombra de uma árvore frondosa no banco de uma praça, de cabeça baixa.

Ao seu lado, sentou-se um homem que, pelo seu aspecto, pareceu-lhe um mendigo. Quase se levantou para seguir o seu caminho, mas o sorriso do homem o reteve.

Aos poucos, se estabeleceu um diálogo e uma animada conversa que se estendeu por horas. Finalmente, o marido se levantou do banco, deixando dinheiro na mão do mendigo.

Sua postura já estava diferente. Agora, com passo enérgico, voltou para casa, tomou banho, fez a barba e se vestiu com todo cuidado. Saiu sem dar explicações e sua mulher, que já não o amava mais, se mostrou levemente curiosa com a sua nova atitude.
Voltou à noite, bem tarde.

No dia seguinte, cumprimentou gentilmente sua mulher e foi trabalhar. Na volta, vestiu um short, calçou tênis e fez uma longa caminhada noturna. Dormiu com excelente disposição.

O dia seguinte foi igual, talvez melhor.
Sua mulher, que não o amava, e seus filhos se surpreenderam. Parecia ter perdido a tristeza. Ganhara uma força e uma elegância que a família nunca antes tinha notado.

Continuou a ser gentil com a mulher mas nunca mais lhe pediu desculpas ou explicações, nem exigiu que fizesse amor com ele. Passaram-se semanas. A atitude do marido continuava firme e a disposição otimista instalou-se de vez.

A mulher sentia-se cada vez mais intrigada com a mudança miraculosa do marido e teve mais simpatia por suas novas atitudes, sábias e moderadas. Embora ela persistisse em não amá-lo, ele melhorava seu desempenho como pessoa e como pai. Era evidente que tinha se transformado num homem sábio.

Quanto a mim, sou um sujeito profundamente curioso, talvez por ser escritor e fui à mesma praça onde estivera o marido a fim de procurar o mendigo. Pude reconhecê-lo imediatamente.

Sem vacilar, sentei-me a seu ladoa apresentei-me e perguntei o que ele tinha dito para o marido sem amor. Sorrindo, o mendigo me respondeu:
- Ah, lembro... Não dei grande conselho. Disse-lhe apenas que, com minha experiência de mendigo, aprendi que nunca se deve pedir dinheiro e, pelas mesmas razões, jamais se deve suplicar amor. Essas são duas coisas que sempre nos negam quando as pedimos".

E sorrindo, acrescentou:
"O dinheiro, a gente ganha... o amor se conquista"

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

ANJOS



Quem nunca se sentiu sozinho e desamparado?

Quem nunca sentiu em algum momento que havia a impressão que tinha chegado ao fim do caminho e que não tinha mais solução?

Que seja por uma causa grave, ou por outras menos graves, todos já nos sentimos assim. Quando adolescentes, mesmo a dor de amor perdido pode nos dar essa impressão. Pensamos que nunca mais vamos encontrar outra pessoa, que nunca mais vamos amar outro alguém. Tudo toma uma forma tão grande e exagerada que toma conta da gente.

Muitas vezes nos desesperamos e sofremos antecipadamente por coisas que colocamos na nossa cabeça, mas que na realidade nunca chegam na nossa vida.

Nesses momentos sentimos uma sensação de solidão profunda, de abandono. Tudo parece opaco, sem vida.

Mas sabem de uma coisa? Mesmo nos momentos mais difíceis da nossa existência, nunca estamos sozinhos. Mesmo quando não vemos ninguém ao nosso lado, Alguém certamente está lá e nos olha com os olhos cheios de amor, simplesmente esperando que a gente se entregue.

Alguém que prometeu que levaria todas as nossas dores. Não só as físicas, mas também as existênciais, que são ainda mais profundas e difíceis de curar, pois não encontramos solução numa farmácia.

Acho um grande reconforto saber e reconhecer que nunca estamos sozinhos. Poder reconhecer que estamos fracos e frágeis, mas saber que existe uma Mão Invisível segurando a nossa, um Colo confortável e um peito cheio de amor e compaixão.

Há uma grande verdade, mas que poucas pessoas sabem: Deus ama mesmo aqueles que não acreditam nEle, Ele cuida mesmo daqueles que não sabem que não estão sozinhos; Ele está sempre presente, mesmo quando olhamos à nossa volta e tudo parece vazio.

Há pessoas que acreditam em Deus, mas não em Anjos. Mas segundo a Bíblia "O Anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que O temem e os livra". Então, por que não acreditar?!

De qualquer maneira, a verdade é que a solidão não existe. O que existe é a sensação de estar sozinho e abandonado. Nem existem as dores que doem eternamente. Se você um dia se sentir assim, abra os olhos da sua alma e tenha certeza que ao seu lado Alguém vai estar cuidando de você. Deixe-se amar e acalentar. Durma tranqüilo e se repouse. Tenho certeza que quando você acordar vai ter uma outra visão do seu próprio mundo.

Deus te abençoe!

(Letícia Thompson)

domingo, 21 de novembro de 2010

Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata!

Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência. Acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.

Fácil é ditar regras.
Difícil é seguí-las. Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.

Fácil é perguntar o que deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta. Ou querer entender a resposta.

Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.
Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.

Fácil é dar um beijo.
Difícil é entregar a alma. Sinceramente, por inteiro.

Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.

Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.
Difícil é ocupar o coração de alguém. Saber que se é realmente amado.

Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho.

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração.

Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto. Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.

Fácil é dizer "oi" ou "como vai"?
Difícil é dizer "adeus". Principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas...

Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida. Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.

Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só. Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar. E aprender a dar valor somente a quem te ama.

Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.
Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente sentimos.
Carlos Drumond de Andrade
Carlos Drummond de Andrade

sábado, 20 de novembro de 2010

Acreditamos que para que o homem atinja a perfeição não se pode menosprezar os valores do espírito. Todos estamos formulando votos aos poderes divinos que governam o mundo e a humanidade, para que o homem se volte para dentro de si mesmo a fim de que nós todos, dentro dessa interiorização, venhamos a compreender que sem os valores da alma não podemos avançar muito tão só com os valores físicos que são praticamente transitórios.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Eu creio em mim mesmo. Creio nos que trabalham comigo, creio nos meus amigos e creio na minha família. Creio que Deus me emprestará tudo que necessito para triunfar, contanto que eu me esforce para alcançar com meios lícitos e honestos. Creio nas orações e nunca fecharei meus olhos para dormir, sem pedir antes a devida orientação a fim de ser paciente com os outros e tolerante com os que não acreditam no que eu acredito. Creio que o triunfo é resultado de esforço inteligente, que não depende da sorte, da magia, de amigos, companheiros duvidosos ou de meu chefe. Creio que tirarei da vida exatamente o que nela colocar. Serei cauteloso quando tratar os outros, como quero que eles sejam comigo. Não caluniarei aqueles que não gosto. Não diminuirei meu trabalho por ver que os outros o fazem. Prestarei o melhor serviço de que sou capaz, porque jurei a mim mesmo triunfar na vida, e sei que o triunfo é sempre resultado do esforço consciente e eficaz. Finalmente, perdoarei os que me ofendem, porque compreendo que às vezes ofendo os outros e necessito de perdão.
Mahatma Gandhi

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Meditação

E Deus amou o mundo tanto, que Ele deu seu Filho - era uma dádiva. Deus deu o Filho dele à Virgem Maria, e o que ela fez com ele? Assim que Jesus veio à vida de Maria, imediatamente ela apressou-se para dar aquelas boas novas. E quando ela entrou na casa da prima dela, Isabel, a escritura conta - a criança no útero de Isabel - pulou de alegria. Enquanto ainda no útero de Maria - Jesus trouxe paz para João Batista, que pulou de alegria no útero de Isabel.

E como se isso não fosse bastante, como se não fosse bastante Deus, o Filho, deveria se tornar um de nós e trazer paz e alegria, enquanto que ainda estava no útero de Maria; Jesus também morreu na cruz para mostrar aquele amor maior. Ele morreu por você e por mim, e para o leproso e para aquele homem que morre de fome e aquela pessoa desnuda que está na rua, não só em Calcutá, mas na África, e em todos os lugares. Nossas irmãs servem estas pessoas pobres em 105 países ao redor do mundo. Jesus insistiu que nós amemos uns aos outros, da mesma forma que Ele ama cada um de nós. Jesus nos deu a vida dele para nos amar, e Ele nos diz que nós também temos que fazer de tudo para fazer o bem uns aos outros. No evangelho, Jesus nos fala muito claramente: “ame como eu vos amei”.

Jesus morreu na cruz porque isso foi necessário para Ele trazer o bem para nós - nos salvar de nosso egoísmo e pecado. Ele deixou tudo, para fazer a vontade do Pai – mostrar-nos que nós também devemos estar dispostos a deixar tudo para fazer a vontade de Deus - amar uns aos outros como Ele ama cada de nós. Se nós não estivermos preparados para fazer todo o possível para trazer o bem uns aos outros, o pecado ainda estará em nós. Isso é porque nós também temos que dar a uns aos outros o nosso máximo.

Não é bastante para nós dizer: “eu amo Deus”, mas eu também tenho que amar meu próximo. O apóstolo São João diz que você é um mentiroso, se disser que ama Deus e não ama seu próximo. Como você pode amar a Deus que você não vê, se você não ama seu próximo a quem você vê, a quem você toca, com quem você convive? E assim é muito importante para nós que entendamos, que para aquele amor ser verdade, tem que doer. Eu devo estar disposto a dar tudo para não machucar outras pessoas e, de fato, fazer bem a elas. Isto requer que eu esteja disposto a dar até que doa. Caso contrário, não há nenhum verdadeiro amor em mim e eu trago injustiça, e não paz, para todos ao meu redor.

Ser amado. Nós temos que “vestir o Cristo” como a escritura nos diz. E assim, nós fomos criados para amar como Ele nos ama. O próprio Jesus se faz o faminto, o desnudo, o sem-teto, o não desejado, e Ele diz: "você fez isto a mim". No último dia, Ele dirá a esses à sua direita: "tudo o que você fez ao menor destes, você fez a mim, e Ele também dirá a esses à sua esquerda, tudo o que você negligenciou fazer para o menor destes, você negligenciou fazer isto para mim”.


Madre Teresa de Calcutá

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

AVES E ALMAS 
As metáforas, conforme certa vez definiu um poeta, são pontes poética que o amor constrói e que fazem ligação entre coisas e conceitos.
As escrituras sagradas das diferentes tradições religiosas não raramente lançam mão de metáforas para tornar mais claro o entendimento das verdades do mundo espiritual. Metáforas - pontes poéticas que o amor constrói e que faem ligação entre coisas e conceitos. E dentre as metáforas poéticas que os versos sagrados utilizam, uma das mais belas é uma passagem dos textos da Fé Bahá'i.....que compara o corpo físico a uma gaiola, e o espírito a uma ave que nela habita o espírito.
"Imaginar que o espírito perece ao morrer o corpo, é como imaginar que o pássaro morra ao quebrar-se a gaiola. Nosso corpo é apenas a gaiola enquanto o espírito é o pássaro. Nada tem o pássaro recear, porém, com a destruição da gaiola".
A morte física - um mergulho no infinito, a hora de voar... O suave voo das aves é uma metáfora visual a nos sussurar que a alma é livre das limitações impostas pela matéria. Uma metáfora visual e poética que se revela aos que se dispõem a enxergar além do que os olhos podem... Uma metáfora... E ao deslizar pelo céu, as aves nos recordam dos nossos entes queridos que já partiram. Todos os que deixaram para trás este mundo de provações e caminhadas, sonos e vigilias, noites e dias, esperanças.. E as aves nos recordam ainda que em breve também chegará a nossa hora de voar.
Da força das asas depende a altura a que se pode chegar... o corpo, frágil argila, sofre os efeitos do tempo. A alma puro sopro, é eterna.
Aproveitar os nossos breves e incertos dias para alimentar a nossa alma com coisas boas, uma dieta espiritual farta de amor e bondade, caridade, pureza, compaixão, perdão e justiça, virtudes, gratidão, Bem-aventuranças, de modo que, quando a hora derradeira bater à nossa porta, possamos voar com asas limpas e puras até as mais sublimes alturas.

domingo, 14 de novembro de 2010


Amo pessoas que acordam no meio da noite,
só para escutar o barulhinho da chuva no telhado…
Elas sabem ouvir o canto de Deus…

Amo pessoas que fazem do presente
um caminho para o futuro, com algumas trilhas secundárias
e até alguns atalhos…
Elas entendem de liberdade…

Amo pessoas que escrevem sua história sem ignorar
os borrões, fazendo deles uma lição de vida…
Elas jamais serão esquecidas.

Amo pessoas a quem posso chamar de amigos, que vêem
mais qualidades que defeitos em mim…
Elas enfeitam dia a dia o caminho que trilho…

Amo pessoas que sabem conviver, tolerando o que for
intolerável, encontrando uma justificativa
para resgatar a harmonia…
Elas entendem de perdão…

Amo pessoas de todas as idades, essas que não sabem a
idade que tem velhos, adolescentes, crianças…
Elas sabem se encaixar no tempo…

Amo pessoas que quando perdem a fé, engravidam o coração
e conseguem parir um novo, para ensinar e aprender…
Elas sabem que não se perde para si mesmo…

Amo pessoas que cantam no chuveiro,
que olham o espelho e se acham linda se sorriem
para o espelho refletir seu sorriso…
Elas com certeza receberão sorrisos, sem espelho…

Amo pessoas que valorizam riquezas só do espírito
e ignoram a miséria das almas…
Elas entendem que pobre á aquele que só possui
bens materiais.

Amo pessoas que cuidam da natureza, que espalham
sementes, plantam árvores e florescem o mundo…
Elas colherão frutos doces, independente das estações.

Amo pessoas de mãos generosas no doar,
no afeto e no oferecer…
Elas entendem que o presente fica em parte com quem recebe …
fica mais com quem doa…

Amo pessoas que não tem medo de se arriscar, de
mudanças…de finais… nem recomeço.
Elas jamais dirão: Como seria, se eu tivesse tido coragem…

Amo pessoas que ficam olhando o horizonte de bobeira,
que deitam na grama para olhar nuvens passar
ou contar estrelas...
Elas conhecem e muito, de paz…

Amo pessoas que misturam pais, filhos, netos, primos, tios,
avós, que brigam, se desculpam e que não se separam…
Elas sabem a importância da família…

Amo pessoas que escutam passarinho quando canta
que olham o sol quando levanta
e que brincam de faz de conta com criança…
Elas sabem que ser feliz é simples…

Amo pessoas que iluminam o olhar diante da pessoa amada,
que beijam na boca e não estão nem ai para a platéia,
para julgamentos, ou ridículo…
Elas amam amar o amor…

Amo pessoas que não sabem odiar, que falam com anjos em
qualquer lugar, sabem que eles ouvem, tanto que me pediram
para escrever…
QUE OS ANJOS TAMBÉM AS AMAM!

AMO VOCÊ POR FAZER PARTE DA MINHA VIDA DE
ALGUMA MANEIRA.

(Lady Foppa).
Certezas

Não quero alguém que morra de amor por mim…
Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando.
Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo,
quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade.
Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim…
Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível…
E que esse momento será inesquecível..
Só quero que meu sentimento seja valorizado.
Quero sempre poder ter um sorriso estampando em meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre…
E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor.
Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém…
e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos,
que faço falta quando não estou por perto.
Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras,
alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho…
Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons
sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente
importa, que é meu sentimento… e não brinque com ele.
E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca
cresça, para que eu seja sempre eu mesmo.
Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter
forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe…
Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz.
Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia,
e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos,
talvez obterei êxito e serei plenamente feliz.
Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas…
Que a esperança nunca me pareça um “não” que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como “sim”.
Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder
dizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim,
sem ter de me preocupar com terceiros…
Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento.
Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão…
Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades e às pessoas,
que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim…
e que valeu a pena.

Mário Quintan

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O Maior Amigo


Chamo-me Amor




Quando o desalento te invadir a alma e as lágrimas te aflorarem aos olhos, busca-Me:
Eu sou Aquele que sabe sufocar-te o pranto e estancar-te as lágrimas;

Quando te julgares incompreendido pelos que te circundam, e vires que em torno a indiferença recrudesce acerca-te de Mim:
Eu sou a Luz, sob cujos raios se aclaram a pureza de tuas intenções e a nobreza de teus sentimentos;

Quando se te extinguir o ânimo, as vicissitudes da vida, e te achares na iminência de desfalecer, chama-Me:
Eu sou a Força, capaz de remover-te as pedras dos caminhos e sobrepor-te às adversidades do mundo;

Quando, inclementes, te açoitarem os vendavais da sorte e já não souberes onde reclinar a cabeça, corre para junto de Mim:
Eu Sou o Refúgio, em cujo seio encontrarás guarida para o teu corpo e tranquilidade para o teu espírito;

Quando te faltar a calma, nos momentos de maior aflição, e te julgares incapaz de conservar a serenidade de espírito, invoca-Me:
Eu sou a Paciência, que te faz vencer os transes mais dolorosos e triunfar nas situações mais difíceis;

Quando te abateres nos paroxismos da dor e tiveres a alma ulcerada pelos abrolhos dos caminhos, grita por Mim:
Eu sou o Bálsamo, que te cicatriza as chagas e te minora os padecimentos;

Quando o mundo te iludir com suas promessas falazes e perceberes que já ninguém pode inspirar-te confiança, vem a Mim:
Eu sou a Sinceridade, que sabe corresponder à fraqueza de tuas atitudes e à excelcitude de teus ideais;

Quando a tristeza e a melancolia te povoarem o coração e tudo te causar aborrecimento, chama por Mim:
Eu sou a Alegria, que te insufla alento novo e te faz conhecer os encantos de teu mundo interior;

Quando, um a um, te fenecerem os ideais mais belos e te sentires no auge do desespero, apela para Mim:
Eu sou a Esperança que te robustece a fé e acalenta os sonhos;

Quando a impiedade se recusar a relevar-te as faltas e experimentares a dureza do coração humano, procura-Me:
Eu sou o Perdão, que te eleva o ânimo e promove a reabilitação de teu espírito;

Quando duvidares de tudo, até de tuas próprias convicções, e o cepticismo te avassalar a alma, recorre a Mim:
Eu sou a crença, que te inunda de luz o entendimento e te reabilita para a conquista da felicidade;

Quando já não aprovares a sublimidade de uma afeição sincera e te desiludires do sentimento de teu semelhante, aproxima-te de Mim:
Eu sou a Renúncia, que te ensina a olvidar a ingratidão dos homens e a esquecer a incompreensão do mundo;

Quando, enfim, quiseres saber Quem Sou, pergunta ao riacho que murmura, e ao pássaro que canta; à flor que desabrocha e à estrela que cintila, ao moço que espera e ao velho que recorda.
Eu sou a Dinâmica da Vida e a Harmonia da natureza; Chamo-me Amor.



Emmanuel - Chico Xavier

terça-feira, 9 de novembro de 2010

A TIGELA DE MADEIRA

Cláudio Seto



Um senhor de idade foi morar com seu filho, nora e o netinho de
quatro anos de idade.
As mãos do velho eram trêmulas, sua visão embaçada e seus passos
vacilantes.
A família comia reunida à mesa. Mas, as mãos trêmulas e a visão
falha do avô o atrapalhavam na hora de comer.
Ervilhas rolavam de sua colher e caíam no chão.
Quando pegava o copo, leite era derramado na toalha da mesa.
O filho e a nora irritaram-se com a bagunça.
- Precisamos tomar uma providência com respeito ao papai - disse
o filho.
- Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente
comendo com a boca aberta e comida pelo chão.
Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da
cozinha. Ali, o avô comia sozinho enquanto o restante da família fazia
as refeições à mesa, com satisfação.
Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida agora
era servida numa tigela de madeira.
Quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes
ele tinha lágrimas em seus olhos. Mesmo assim, as únicas palavras que
lhe diziam eram admoestações ásperas quando ele deixava um talher ou
comida cair ao chão.
O menino de 4 anos de idade assistia a tudo em silêncio.
Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho pequeno
estava no chão, manuseando pedaços de madeira.
Ele perguntou delicadamente à criança:
- O que você está fazendo?
O menino respondeu docemente:
- Oh, estou fazendo uma tigela para você e mamãe comerem,
quando eu crescer.
O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho.
Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles
ficaram mudos.
Então lágrimas começaram a escorrer de seus olhos.
Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o que precisava
ser feito.
Naquela noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente
conduziu-o à mesa da família.
Dali para frente e até o final de seus dias ele comeu todas as
refeições com a família.
E por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais
quando um garfo caía, leite era derramado ou a toalha da mesa sujava.

domingo, 7 de novembro de 2010

O HOMEM RICO




Era um rico fazendeiro. Enriquecera repentinamente, graças a uma herança de parente afastado que morrera, sem deixar outros herdeiros.

Tão logo tomou posse da imensa propriedade, mostrou-se arrogante e orgulhoso. Sabia somente exigir. As palavras Por favor e Obrigado jamais chegavam aos seus lábios.

Eram somente ordens grosseiras, mandos e desmandos. Se um empregado cometia uma pequena falha, era tratado com muita grosseria.

Se alguma enfermidade tomava conta de um deles, logo tratava de o mandar embora da fazenda. Às vezes, nem lhe pagava todos os direitos trabalhistas.

Ele se considerava o rei daquele local. Ninguém tinha maior poder que ele. Era exigente no cardápio das refeições e se o alimento estivesse com menos sal, ou quente demais, ou não tão gostoso como esperava, coitada da cozinheira.

Ouvia, durante horas, os seus gritos e amea&cced! il;as. & Eacute; claro que, com tal atitude, ele não tinha amigos. Os serviçais permaneciam ao seu lado muito mais pela necessidade de emprego do que por qualquer outro motivo.

Certo dia, em que estava deitado em sua rede, debaixo das árvores, tomando delicioso refresco, ouviu os gritos de uma mulher que suplicava ajuda.

O filho de três anos caíra em um buraco. Para retirá-lo seria necessário um carro de tração para descer um homem aos poucos e o retirar de lá. Ele possuía o carro. Talvez pudesse emprestá-lo e também dois empregados para ajudá-la a salvar o filho.

O homem se enraiveceu. Quem era aquela mulher que invadia a sua propriedade daquele jeito? O que é que ele tinha a ver com o problema dela? O filho era dela. Ela que resolvesse a situação. E a expulsou de suas terras.

Passados uns dias, ele amanheceu doente. Naturalmente, alimentando tanta raiva, se intoxicara. Amanheceu inchado. Não podia andar, nem se mexer. Mal falava porque a língua inchara demais.

Foram chamados médicos que cobraram uma fortuna, lhe deram muitos remédios e não conseguiram curá-lo.

Um dia, em que as dores mais o atormentavam, ele ordenou ao seu servidor particular que procurasse alguém que o curasse.

O bom criado saiu e voltou hora depois com uma mulher, que logo começou a tratá-lo.

Iniciou orando ao lado do seu leito. Durante dias, serviu-lhe a alimentação, e lhe tratou a febre.

Usava de carinho para lhe dar o banho, colocava almofadas para que tivesse reduzido o desconforto. Esmerava-se no atendimento.

Quando ele se queixava de dores, ela fazia compressas e orava. Acarinhava-o e lhe falava da igualdade entre os homens. Ricos e pobres, bons e maus, bonitos e feios, perfeitos e deficientes.

Aos poucos, ele foi se sentindo tocado por aquela mulher, por aquelas palavras e, um dia, lhe perguntou, já bem melhorado seu estado de saúde:

Quem é você, afinal?

Não me reconhece? E! la pergu ntou.

Só então o rico fazendeiro percebeu que a sua benfeitora era aquela mulher que o procurara para que ele lhe salvasse o filho.

* * *

Não desprezemos a ninguém porque, em síntese, o Divino Pai nos colocou no mundo, como filhos Seus, para que nos auxiliemos mutuamente.

Deus materializa o Seu auxílio atr! avés dos braços e mãos dos homens. E fala do Seu amor pela boca dos que servem a seus irmãos, sem considerar cor da pele, posição social, raça ou crença religiosa.



Redação do Momento Espírita, com base em história do livro O melhor é viver em família, v. 9, de Marilena Mota Alves de Carvalho, Vera Verônica do Nascimento Cavalcanti, Berenice Castro Gonçalves Leite e Nancy Medeiros, ed. Celd.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

“Eu aprendi…
…que ter uma criança adormecida nos braços é um dos momentos mais pacíficos do mundo;

Eu aprendi…
…que ser gentil é mais importante do que estar certo;

Eu aprendi…
…que nunca se deve negar um presente a uma criança;

Eu aprendi…
…que eu sempre posso fazer uma prece por alguém quando não tenho a força para ajudá-lo de alguma outra forma;

Eu aprendi…
…que não importa quanta seriedade a vida exija de você, cada um de nós precisa de um amigo brincalhão para se divertir junto;

Eu aprendi…
…que algumas vezes tudo o que precisamos é de uma mão para segurar e um coração para nos entender;

Eu aprendi…
…que os passeios simples com meu pai em volta do quarteirão nas noites de verão quando eu era criança fizeram maravilhas para mim quando me tornei adulto;

Eu aprendi…
…que deveríamos ser gratos a Deus por não nos dar tudo que lhe pedimos;

Eu aprendi…
…que dinheiro não compra “classe”;

Eu aprendi…
…que são os pequenos acontecimentos diários que tornam a vida espetacular;

Eu aprendi…
…que debaixo da “casca grossa” existe uma pessoa que deseja ser apreciada, compreendida e amada;

Eu aprendi…
…que Deus não fez tudo num só dia; o que me faz pensar que eu possa?

Eu aprendi…
…que ignorar os fatos não os altera;

Eu aprendi…
…que quando você planeja se nivelar com alguém, apenas esta permitindo que essa pessoa continue a magoar você;

Eu aprendi…
…que o AMOR, e não o TEMPO, é que cura todas as feridas;

Eu aprendi…
…que a maneira mais fácil para eu crescer como pessoa é me cercar de gente mais inteligente do que eu;

Eu aprendi…
…que cada pessoa que a gente conhece deve ser saudada com um sorriso;

Eu aprendi…
…que ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa;

Eu aprendi…
…que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;

Eu aprendi…
…que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu.

Eu aprendi…
…que quando o ancoradouro se torna amargo a felicidade vai aportar em outro lugar;

Eu aprendi…
…que devemos sempre ter palavras doces e gentis pois amanhã talvez tenhamos que engoli-las;

Eu aprendi…
…que um sorriso é a maneira mais barata de melhorar sua aparência;

Eu aprendi…
…que não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito;

Eu aprendi…
…que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre quando você esta escalando-a;

Eu aprendi…
…que só se deve dar conselho em duas ocasiões: quando é pedido ou quando é caso de vida ou morte;

Eu aprendi…
…que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer.”

Shakespeare
Saber Viver
(CoraCoralina)

Não sei... Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura...
Enquanto durar.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

A vida precisa ser renovada. A morte é a mudança que estabelece a renovação. Quando alguém parte, muitas coisas se modificam na estrutura dos que ficam e, sendo uma lei natural, ela é sempre um bem, muito embora as pessoas não queiram aceitar isso. Nada é mais inútil e machuca mais do que a revolta. Lembre-se de que nós não temos nenhum poder sobre a vida ou a morte. Ela é irremediável. O inconformismo, a lamentação, a evocação reiterada de quem se foi, a tristeza e a dor podem alcançar a alma de quem partiu e dificultar-lhe a adaptação na nova vida. Ele também sente a sensação da perda, a necessidade de seguir adiante, mas não consegue devido aos pensamentos dos que ficaram, a sua tristeza e a sua dor. Se ele não consegue vencer esse momento difícil, volta ao lar que deixou e fica ali, misturando as lágrimas, sem forças para seguir adiante, numa simbiose que aumenta a infelicidade de todos. Pense nissoo. Por mais que esteja sofrendo a separação, se alguém que você ama já partiu, libere-o agora. Recolha-se a um lugar tranqüilo, visualize essa pessoa em sua frente, abrace-a, diga-lhe tudo que seu coração sente. Fale do quanto a ama e do bem que lhe deseja. Despeça-se dela com alegria, e quando recorda-la, veja-a feliz e refeita. A morte não é o fim. A separação é temporária. Deixe-a seguir adiante e permita-se viver em paz. A morte é só uma mudança de estado. Depois dela, passamos a viver em outra dimensão
Zíbia Gasparetto

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

BONDADE
Ninguém nasce odiando outra pessoa
pela cor de sua pele,
ou por sua origem, ou sua religião.
Para odiar, as pessoas precisam aprender,
e se elas aprendem a odiar,
podem ser ensinadas a amar,
pois o amor chega mais naturalmente
ao coração humano do que o seu oposto.
A bondade humana é uma chama que pode ser oculta,
jamais extinta.
Nelson Mandela