en

texto

Se... Se eu pudesse deixar algum presente a você, deixaria acesso ao sentimento de amar a vida dos seres humanos. A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo afora... Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem. A capacidade de escolher novos rumos. Deixaria para você, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável: Além do pão, o trabalho. Além do trabalho, a ação. E, quando tudo mais faltasse, um segredo: O de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída." Mahatma Gandhi

domingo, 27 de fevereiro de 2011

A CAMINHO DA VIDA

Certa alma, às vésperas de vir para a Terra,
foi à presença de Deus e Lhe disse:


Senhor, já que decidiste mandar-me para o mundo,
venho trazer-Te meus pedidos.

- Quero ser como o escuro da noite que dá proteção àqueles
perseguidos pela injustiça ...

... ser como o prateado da lua que leva uma réstia de luz para
aqueles que abandonam seus sonhos ...

... ser como o brilho das estrelas, oferecendo pontos luminosos
para os que se perdem nas trevas da amargura ...

... ser como as cores do alvorecer e do arco iris, lembrando os
desalentados de que não há tempestades eternas ...

... ser como o calor do sol que aquece os corpos e as almas
daqueles que sentem frio ...

... ser como o canto dos pássaros para alegrar
os ouvidos dos tristes ...

... ser como os frutos e a sombra das árvores para oferecer
alimento e descanso aos viajantes cansados ...

Senhor, quero ter a nobreza dos animais
para jamais insultar a Vida ...

... ter a fidelidade do cão para levar aos maus o perdão
e o Amor Incondicional ...

... ter a inocência da criança, para demonstrar que é possível
prosseguir a caminhada após a queda ...

Reveste-me, finalmente, do senso de
Justiça e de Amor do Seu Filho.
Senhor, fazei-me capaz de ser o que peço!

Assim Deus lhe respondeu:

" Tranquiliza-te, alma inquieta ...
Vou dar-te algo que é suficiente para tudo que me pedes:
o Poder de realizar as tuas vontades.

Tu poderás escolher o caminho do Bem ou trilhar as trevas
do egoísmo mundano.
Tu poderás TUDO!
Vou mandar-te para o mundo na forma de Ser Humano "
SILVIA SCHMIDT

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

CARIDADE E VOCE


Acredita você que só a caridade pode salvar o mundo; entretanto, não se demore na posição de comentarista.



Não nos diga que é pobre e incapaz de contribuir na campanha renovadora da sublime virtude.



Senão vejamos: Se você destinar a quantia correspondente a um refrigerante ou um aperitivo em cinco doses, segundo os seus hábitos, aos serviços de qualquer hospital, no fim de um mês haverá mais decisiva medicação para certo doente.



Se você renunciar ao cinema de uma vez em cada cinco, endereçando o dinheiro respectivo a uma creche, ao término de duas ou três semanas, a instituição contará com mais leite em favor das crianças necessitadas.



Se você suprimir um maço de cigarros em cada cinco de seu uso particular, dedicando o fruto dessa renúncia a uma casa erguida para os irmãos distanciados do conforto doméstico, em breve tempo o agasalho devido a eles será mais rico.



Se você economizar as peças do vestuário, guardando a importância equivalente a uma delas em cada cinco, para socorro ao próximo menos feliz, no fim de um ano disporá você mesmo de recursos suficientes para vestir alguém que a nudez ameaça.



Não espere pela bondade dos outros.



Lembre-se daquela que você mesmo pode fazer.



É possível que você nos responda que o supérfluo é seu próprio suor, que não nos cabe opinar em seu caminho e que o copo e o filme, o fumo e a moda são movimentados à sua custa.



Você naturalmente está certo na afirmativa e não seremos nós quem lhe contestará semelhante direito.



A vontade é sagrado atributo do espírito, dádiva de Deus a nós outros, para que decidamos, por nós, quanto à direção do próprio destino.



Todavia, nosso lembrete é apenas uma sugestão aos companheiros que acreditam na força da caridade e só ganhará realmente algum valor se houver algum laço entre a caridade e você.






Autor: André Luiz
Psicografia de Francisco Cãndido Xavier. Livro: O Espírito da Verdade

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

FOME DE DEUS


Hoje em dia, a doença mais terrível do mundo não é a tuberculose nem a lepra, é a sensação de ser indesejado, de NÃO SER AMADO, de ser abandonado.

Tratamos as doenças do corpo por meio da medicina; mas o único REMÉDIO para a solidão, para a confusão e para o desespero É O AMOR.

São muitas as pessoas que morrem neste mundo por falta de um pedaço de pão, mas são muitas mais as que MORREM POR FALTA DE UM POUCO DE AMOR.

A pobreza do mundo é outra espécie de pobreza; não se trata apenas de uma pobreza de solidão, é também uma POBREZA DE ESPIRITUALIDADE.

Há um fome que é uma FOME DE AMOR, como também há uma FOME DE DEUS!...

_Madre Teresa de Calcutá!

Que vc tenha um ótimo Diaaa!
Beijaoooooooooo

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Passagens da infância de Chico Xavier

chico
Chico Xavier era um dos nove filhos de Maria João de Deus, que preocupada com o número de filhos e sentindo que a morte se avizinhava, pois estava agonizante com crises de angina, pediu ao marido, para dividir seus rebentos entre os parentes, vizinhos e amigos. Única maneira de ele conseguir continuar o seu trabalho de vendedor de bilhetes de loteria nas cidades vizinhas – ganha-pão da família.
Após a morte da mãe, o menino Chico, com seus cinco anos, foi entregue à madrinha, pessoa difícil, severa e sem carinho. Ao contrário da mãe, que rezava muito com os filhos, aconselhava-os e era extremamente carinhosa, a madrinha achava que a educação deveria ser feita pelas vergastadas da vara de marmelo. Era tão ordinária, que chegou a lhe perfurar a barriga com um garfo. O que resultou numa profunda ferida de difícil cicatrização. E, para encobrir o malfeito ou transformar o afilhado em chacota, vestiu-o com um mandrião (camisolão feito de saco de farinha de trigo e usado por meninas antigamente) listrado de azul, sob o pretexto de que era para não se atritar com a ferida, para que sarasse logo.
Já criança, o menino “louco” conversava com a mãe, via hóstias brilhantes na igreja, assim como vultos vagando pela nave e beijando os santos e escrevia textos ditados por seres invisíveis na sala de aula, sendo ridicularizado pelos colegas. Algumas pessoas achavam que tudo era fruto da morte prematura da mãe e que com o tempo passaria.
Mas a vida não era cheia de flores para o pequeno Chico Xavier. Sua madrinha reagia às suas alucinações com golpes de vara. O padre local enchia-o de penitências e preces. Certa vez, chegou a desfilar, numa procissão, com uma pedra de 15 quilos na cabeça. Em outra, rezou mil ave-marias seguidas. Enquanto o pai cismava em interná-lo num hospício. Ao pequenino só restava chorar com os maus tratos.
Certa vez no quintal, quando diluía a sua dor em lágrimas, o menino recebeu a visita de sua mãe. Ele lhe pediu que o levasse junto consigo, pois não aguentava mais viver ali. Ela então o aconselhou, dizendo que “quem não sofre não aprende a lutar” e que era preciso ter paciência.
Atender ao pedido da mãe trouxe ao garotinho mais sofrimento. Pelo fato de não chorar, quando apanhava, deixou a madrinha mais embrutecida, pois via na sua atitude uma forma de cinismo. Enraivecida dizia que “além de louco, ele ainda era cínico”. De uma feita, o primo, também criado pela madrinha, mas com muito mimo, apareceu com uma ferida na perna, que se recusava a sarar. Consultada a benzedeira, essa deu a receita para a cura: a ferida deveria ser lambida, três vezes ao dia, por uma criança, de manhã em jejum, durante 3 sextas-feiras. O escolhido não poderia ter sido outro senão Chico, que assim o fez e, milagrosamente, a ferida terminou se fechando.
Quando o pai casou-se de novo, sua nova mulher, um verdadeiro anjo, resolveu pegar todos os filhos do esposo, espalhados de déu em déu. Chico foi o último a ser recolhido. Ao ver a ferida na barriga do menino, ela jurou que “enquanto vivesse, ninguém poria a mão nele”. E cumpriu a sua promessa.
As alucinações de Chico continuavam. A madrasta recebia tudo com calma e dizia que, “um dia, ele haveria de ser entendido por alguém”. Mas esta não era a opinião do pai, que continuava o achando louco. Antes de interná-lo num sanatório, levou-o de novo ao pároco, que deduziu que, se o menino trabalhasse, acabaria por se esquecer das visões e vozes e voltaria a ser um garoto normal.
Chico Xavier começou a trabalhar aos 9 anos de idade, numa fábrica de tecelagem, das 3h da tarde à 1 da manhã. Tarefa estafante para um guri de sua idade. No horário livre estudava. Um ano depois, com problemas respiratórios, ocasionados pelo pó dos tecidos, teve que mudar de emprego. Foi trabalhar num bar.
Chico conheceu o espiritismo, quando sua irmã ficou doente e os médicos consultados não conseguiram resolver seu caso. O pai procurou um casal de espíritas, que morava numa fazenda de uma cidade próxima. Chico participou do ritual, para expulsar o “espírito obsessor” que maltratava a moça, que acabou ficando boa.
A partir daí o menino “exótico” começou a dedicar sua vida à nova doutrina, mas, antes de seguir um novo caminho, foi à igreja pedir a bênção do padre, de quem era muito amigo e de quem ganhou o primeiro par de sapatos.
Fonte de Pesquisa: As Vidas de Chico Xavier/ Marcel Souto Maior/ Editora Planeta do Brasil Ltda.