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Se... Se eu pudesse deixar algum presente a você, deixaria acesso ao sentimento de amar a vida dos seres humanos. A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo afora... Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem. A capacidade de escolher novos rumos. Deixaria para você, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável: Além do pão, o trabalho. Além do trabalho, a ação. E, quando tudo mais faltasse, um segredo: O de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída." Mahatma Gandhi

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Evolução


Como sabemos o plano espiritual desvenda na terra o que seriam mistérios, sobre os mais diversos assuntos, pouco a pouco de acordo com o amadurecimento de seus habitantes. Assim sendo lembro-me de um assunto que tanto está presente em todas as camadas sociais e culturais de nosso planeta. Com um pequeno texto espero remontar um pouco de nossa história, no que se trata dos portadores de necessidades especiais. Assunto este que, principalmente para o espírita, deve ser estudado e respeitado, por saber que nossos obstáculos presentes são consequências de nossos erros passados, assim como nossas alegrias são a colheita de nossos acertos. O portador de necessidades especiais no inicio de nossa história era diferente de todos, um verdadeiro mistério. Muitos, se não todos, eram condenados a morte. “Descuido de Deus” como se não fosse a consequência de vidas passadas, uma forma de evoluirmos espiritualmente através de barreiras visíveis na sociedade. Alem do mais Deus lá se descuida O que era mistério mais tarde o espiritismo vem desvendar explicando tantas incompreensões. Logo, com a chegada do Cristianismo o nosso portador de necessidades especiais passa a ser visto de outra forma. Seus comportamentos são considerados como que possuídos pelo demônio, um castigo. Nesse momento de nossa historia as pessoas doentes ou com anomalias eram abandonadas pela sociedade. Anos mais tarde a humanidade progride um pouco e os nossos irmãos são recebidos em instituições religiosas e vistos como incapazes e doentes. No século XVI eram tratados com o esoterismo da época. Quando chegamos ao século XVII a medicina avança e os portadores de necessidade especiais ficam em asilos, hospitais psiquiátricos e conventos. No século XVII é explicado que toda a anomalia é conseqüência de mau funcionamento do organismo. Logo após surgem as clinicas para dar uma educação especial. Aqui no Brasil até a fase da ditadura eram chamados de excepcionais. Nas décadas de 60 e 70 os mais avançados eram matriculados em escolas de ensino regular, em classes especiais. Em 1988 com nossa Constituição Federal passam a ser reconhecidos como pessoas com deficiências, grande progresso, pois o termo pessoas está inserido em cidadania. A convenção da Guatemala em 2001 define como discriminação toda diferenciação, exclusão ou restrição baseada em deficiência nos mais diversos graus.

Como vimos o mistério das anomalias, pessoas diferentes, excepcionais, deficiências inexplicáveis em séculos passados foi com o decorrer da evolução de nossa humanidade explicado com a chegada do espiritismo. Encontra-se no simples fato de que muitos pedem para vir assim, se não pedem necessitam muito vir assim. Como forma de articular suas inteligências, que estão na essência de seus espíritos e transcender seus obstáculos terrenos. Só assim chegarão ao plano espiritual depois dessa jornada aqui, mais amadurecidos e com a certeza do dever cumprido. Somo irmãos em Deus, nada nos difere a não ser a capacidade de buscar na luta da vida uma evolução moral maior.

Diferente? Todos nós vivenciamos ou vivenciaremos em nós ou em alguém próximo a situação de portadores de necessidades especiais em alguma encarnação. Este simples fato, por si só, apaga qualquer diferença.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Educação: chave para um mundo melhor



É pela educação que as gerações se transformam e aperfeiçoam. Para uma sociedade nova são necessários homens novos. Por isso, a educação desde a infância é de importância capital.
Não basta providenciar a instrução da criança. Ela deve aprender a se conduzir como ser consciente e racional. Isto é tão necessário como saber ler, escrever e contar.
É entrar na vida, armado, não só para a luta material, mas, principalmente, para a luta moral.
Para despertar na criança as primeiras aspirações ao bem, para corrigir um caráter difícil, são precisos, por vezes, a perseverança, a firmeza, uma ternura de que somente o coração de um pai ou de uma mãe pode ser capaz.
Essa tarefa, no entanto, não é tão difícil quanto se pensa, pois não exige uma ciência profunda. Grandes e pequenos a podem realizar, desde que se compenetrem do alvo elevado e das consequências da educação.
A criança é um Espírito milenar que traz tendências e uma bagagem espiritual de outras encarnações. A infância é o período em que o espírito é mais acessível e flexível às boas influências, que visam o desenvolvimento das virtudes eternas. Por isso, cabe aos pais, desde o nascimento dos filhos, a tarefa de evangelizar, com muito amor, os Espíritos que lhes são confiados.
Estudemos, pois, desde o berço, as tendências que a criança trouxe das suas existências anteriores. E com base nessas observações, vamos desenvolver junto a elas as virtudes e aniquilar os vícios.
Que não nos detenham a fadiga, nem o excesso de trabalho.
É importante preparar a criança para o mundo material, instruindo-a intelectualmente. Mas, é essencial evangelizá-la, educando-a moralmente, a fim de que adquira hábitos salutares. Assim, a bondade, o amor, o perdão, a caridade e a solidariedade são alguns dos valores eternos que devem ser cultivados desde a mais tenra infância.
Os pais são o primeiro exemplo dos filhos. Necessário, pois, evangelizarem-se, para se tornarem fonte de vibrações positivas e atitudes equilibradas, contribuindo, assim, para a sua própria evolução e para o crescimento moral e espiritual daqueles com quem convivem.
Sendo a educação o conjunto dos hábitos adquiridos (O Livro dos Espíritos, questão 685) que deve ter na sua base o Evangelho de Jesus, buscando a formação do indivíduo como ser integral, a Evangelização de crianças e jovens exerce importante papel, reforçando os valores preconizados pelos pais.
Lembrando que é dever dos pais dirigirem seus filhos ao bom caminho: evangelize, trabalhe com Jesus! Lembrai-vos de que a cada pai e a cada mãe perguntará Deus: que fizeste do filho confiado à vossa guarda?
Auxiliemos a transformação social. Transformemos a face do mundo, pelo caminho da educação.

Departamento de Comunicação Social da Liga Espírita Pelotense

“Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta melhor para nossos filhos e, esquece-se da urgência de se deixar filhos melhores para nosso planeta”
Chico Xavier

quinta-feira, 21 de abril de 2011

É tempo de mudar



Perguntaram para Deus...

O que mais te intriga nos seus humanos?

Deus respondeu:

Eles fartam-se de ser criança e tem pressa de crescer, depois suspiram por voltar a ser criança.

Primeiro perdem a saúde para ter dinheiro e logo em seguida perdem o dinheiro para ter saúde.

Pensam tão ansiosos no futuro que descuidam do presente e assim, não vivem o presente e nem o futuro...

Vivem como se fosse morrer e morrem como se não tivessem vivido...

Reflita sobre isso, pois você ainda tem tempo para acertar sua vida, todos os dias quando você acordar receba o mais belo de todos os presentes...

A dadiva da vida...

Deus lhe deu e você à administra, faça com que realmente valha a pena...

Compartilhe essa mensagem, envie para as pessoas que você ama, amigos e familiares.
textos do dalai lama

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Conte Comigo



Conte comigo, mesmo sem contar a mim tanta coisa que lhe pesa no coração, que lhe amargura e resseca o fundo d'alma.
Conte, nas horas mais abandonadas da vida, quando o olhar, vagando em derredor, só divisar deserto.
Conte comigo, mesmo sem vontade de contar com ninguém ou certo de que não vale a pena contar com mais ninguém, nesta vida.
Conte comigo, devagarinho, deixando que a boa vontade vá dizendo, sem nada forçar, à medida em que acreditar.
Conte, durante as agonias, que, de um tempo para cá, não deixam em paz seu cansado coração, pois o bom da vida consiste em encontrar um amigo.
Conte, nas horas inesperadas, quando as tempestades despregam repentinas e tombam por cima da sua cabeça triste.
Conte comigo, para re-aprender a cantar, durante a vida, e a viver de serenas e pequeninas felicidades.
Conte comigo, para eu ajudá-lo a ter rosto bom e quieto, ao menos na presença dos filhinhos menores, que vivem dos rostos abertos.
Conte, para auxiliá-lo no amargo carregamento da cruz.
Conte comigo, para ficar sabendo, de experiência, que há na vida muita coisa linda, coisa escondida, prêmio de quem se venceu na dor.
Conte, para triunfar, no ritmo vagaroso do dever, na cadência da paz diária, aprendendo a teimar com as teimas da vida madrasta.
Conte, que são largos os caminhos da vida, esperando os passos duplos de dois amigos que vão, na direção da conversa.
Conte comigo, para saber olhar ao alto, buscando a face de um Pai.
Conte, mesmo para não se entregar aos desânimos e desencantos, de quem anda cheia da vida, do começo ao fim.
Conte comigo, que venceremos juntos, anjo da guarda com seu pupilo.
Conte, que a vida tem ser bela, criando nós as belezas, de dentro para fora, obrigação do coração, missão da Fé.
Conte comigo, conte sempre, teimando com você mesmo, que não quer saber de mais nada, ofendido que foi, descrente que anda.
Conte quando, olhando para a frente, não sente vontade de andar; olhando para trás, tem medo do caminho que andou.
Conte comigo, para que tenha valor e beleza cada passo seu, cada dia da vida, cada hora dentro de cada dia.
Conte, conte mesmo, sabendo que Deus me deu a missão de fazer companhia aos desacompanhados corações dos homens.
Allan Kardec

















terça-feira, 12 de abril de 2011

ESPERANÇA


Há esperança
Todos nós já tivemos o sentimento de estar no fundo do poço,
E achando que não há esperança.
Embora nossas lutas venham,
a experiência de sentir-se desesperado é algo que todos compartilhamos.
Para alguns, a luta é consigo mesmo,
Não importa quão difíceis sejam nossas lutas, há sempre esperança.
Não importa quanto tempo temos lutado para superar as nossas dificuldades,
há sempre esperança.
A busca pela esperança é uma experiência comum na vida que é difícil de alcançar.
O segredo para achar esperança é procurar no lugar certo.

Pois é ai que clamamos o nome de JESUS só ele pode nos dá esperança......
Enviado por meu amigo Evandro Conceição

domingo, 10 de abril de 2011

PAZ


Currículo oculto da violência
Após atos violentos de grandes proporções, como os ocorridos em setembro de 2001, nos Estados Unidos, e o massacre ocorrido em setembro de 2004, na Rússia, o mundo faz uma pausa para lamentar a violência.
As mídias divulgam fotos que comovem até os corações mais endurecidos e geram revolta e desejo de vingança nas mentes belicosas.
Mas assim que a imprensa encontra outras matérias com que se ocupar, esses atos caem no esquecimento e só voltam a ser notícia nas retrospectivas de final de ano.
No entanto, para as pessoas diretamente envolvidas nessas tragédias o mundo jamais será o mesmo, pelo menos o seu mundo íntimo.
São vidas ceifadas, amores arrebatados, sonhos interrompidos, lembranças marcadas, desespero, saudades...
E a vida continua...
E a violência sobrevive, silenciosa, sobre a face da terra...
E se fala em paz... Nos gabinetes.
E se fala em combater a violência, fomentando-se guerras.
Até quando conviveremos com essa triste realidade sem tomar uma atitude que promova a paz?
Já sabemos que a paz do mundo não se implantará por decretos nem surgirá após a guerra.
A cultura da paz deve ser uma iniciativa lúcida, tanto individual quanto coletiva.
É preciso criar uma cultura de paz no nosso planeta.
Hoje está vigente, no seio da humanidade, o que poderíamos chamar de currículo oculto da violência.
Existe uma cultura pró-violência muito sutil e que ganha terreno dia após dia, de forma velada e letal.
É uma forma de cultivo da violência que muitas pessoas não se dão conta.
Essa cultura está presente no lar, no lazer, nos esportes, nas escolas, nas músicas, nas piadas, nos meios de comunicação, nas canções infantis, nas instituições religiosas.
Nas instituições religiosas, sim!
Nas violências que mais estarreceram e estarrecem o mundo, geralmente está presente o componente religioso.
E isso começa de forma imperceptível, quando um pai de família ou um líder religioso cria barreiras entre os da sua crença e os outros.
A criança cresce pensando que quem não é da sua crença é pessoa má, que merece ser rechaçada ou evitada, quando não se diz que é demoníaca.
Isso em nome do Cristo, em nome de Deus, em nome de um ideal, em nome da religião, seja ela qual for.

O simples fato de se torcer por um time de futebol diferente já é motivo para se criar conflitos... Até mesmo entre pessoas da mesma família.
Pessoas que se dizem religiosas e atacam outras instituições, dizendo que o único bem que merece esse título é o praticado dentro da sua fé.
Como se o bem não se bastasse por si só e tivesse que ter uma bandeira religiosa qualquer.
Briga-se por causa de idéias políticas divergentes... Briga-se pelas mais mínimas coisas.
Como diz o cancioneiro popular, “chegou a hora da gente construir a paz, ninguém suporta mais o desamor.”*
E para construir a paz é preciso largar as armas...
É preciso usar ferramentas adequadas...
É preciso falar e agir como pacifista...
Usar termos e idéias que enalteçam a paz e não a violência.
É preciso adequar a nossa terminologia, numa ação pró-paz.
Em vez de dizer “lutar pela paz”, dizer “construir a paz”, em vez de “lutar contra a violência”, “fomentar a paz”, em vez de “promover um combate”, “fazer um embate”, em vez de “armas de guerra”, “ferramentas de paz”.
Ensinar nos lares, nas escolas, nas canções, nas mídias, nas pregações religiosas, que a paz é um desejo comum a todos, não importa a raça, a crença, a posição social. E acreditar nisso.
Enquanto não agirmos dessa forma, a paz continuará só no discurso, e a violência ganhará forças, nutrida por esse currículo oculto, sutil e letal, que vige silencioso no seio da humanidade.
Pense nisso!
Observe o mundo com olhos de paz.
Faça a sua parte, que o mundo terá paz.
Mas, pense nisso agora!

Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita. em 25/09/2004.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

A LÍNGUA




Não obstante pequena e leve, a língua é, indubitavelmente, um dos fatores determinantes do destino das criaturas,
Ponderada – favorece o juízo.
Leviana – descortina a imprudência.
Alegre – espalha otimismo.
Triste – semeia desânimo.
Generosa – abre caminho à elevação.
Maledicente – cava despenhadeiros.
Gentil – provoca reconhecimento.
Atrevida – traz a perturbação.
Serena – produz calma.
Fervorosa – impõe a confiança.
Descrente – invoca a frieza.
Bondosa – ajuda sempre.
Cruel - fere implacável.
Sábia – ensina .
Ignorante – complica.
Nobre – tece o respeito.
Sarcástica – improvisa o desprezo.
Educada – auxilia a todos.
Inconsciente – gera amargura.
Por isso mesmo, exorta JESUS:- “ Não procures o arqueiro nos olhos do teu irmão, quando trazes uma trave nos teus”.
A língua é bússola de nossa alma, enquanto nos demoramos na Terra. Conduzamo-la na romagem do mundo para a orientação do Senhor, porque, em verdade, ela é a força que abre as portas do nosso coração às fontes luminosas da vida ou às correntes escuras da morte.

André Luiz
Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier
Fonte: Folha Correio DIDIER -

sexta-feira, 1 de abril de 2011

O Grande Servidor





Sim, o Cristo não passou entre os homens como quem impõe.
Nem como quem determina.
Nem como quem governa.
Nem como quem manda.
Caminhou na Terra à feição de servidor.
Legou-nos o Evangelho da Vida, escrevendo-lhe a epopéia no coração das criaturas.
Mestre, tomou o próprio coração para sua cátedra.
Enviado Celestial, não se detém num trono terrestre e aproxima-se da multidão para auxiliá-la.
Fundador da Boa Nova, não se limita a tecer-lhe a coroa com palavras estudadas, mas estende-a e consolida-lhe os valores com as próprias mãos.
A prática é seu modo de convencer.
O próprio sacrifício é o seu método de transformar.
Aprendamos com o Divino Mestre a ciência da renovação pelo bem, elevando pessoas e melhorando situações, é servir sempre como quem sabe e fazer é o melhor processo de aconselhar.

Emmanuel
psicografado por Francisco C. Xavier - Grupo Espírita "Os Mensageiros"