en

texto

Se... Se eu pudesse deixar algum presente a você, deixaria acesso ao sentimento de amar a vida dos seres humanos. A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo afora... Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem. A capacidade de escolher novos rumos. Deixaria para você, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável: Além do pão, o trabalho. Além do trabalho, a ação. E, quando tudo mais faltasse, um segredo: O de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída." Mahatma Gandhi

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

"FÉ E CARIDADE"

Dizem que toda pessoa de fé viva sofre, incessantemente, nas obras da caridade, em nome do Cristo, no entanto, vale explicar porque isso acontece.
Espíritos pessimistas aceitam a derrota de quaisquer iniciativas, antes de começa-las.
Egoístas moram nas próprias conveniências.
Tíbios desrespeitam as horas.
Frívolos vivem agarrados à casca das situações e das coisas.
Oportunistas querem vantagens e lucros imediatos.
Vaidosos desconhecem, propositadamente, a necessidade dos outros.
Impulsivos criam problemas.
Toda pessoa, porém, que confia no Cristo é, conseqüentemente, alguém que procura servir, assimilando-lhe exemplos e lições, e, por isso mesmo, é indicada por Ele ao trabalho do bem, de vez que chamar preguiçosos e indiferentes não adianta.
*****

Pelo Espírito: ANDRÉ LUIZ

Psicografia: Francisco Cândido Xavier

Livro: "Ideal Espírita"

quarta-feira, 13 de março de 2013

Reajuste

Ante a queda moral pela prática do aborto não se busca condenar ninguém. O que se pretende é evitar a execução de um grave erro, de conseqüências nefastas, tanto individual como socialmente, como também sua legalização. Como asseverou Jesus: "Eu também não te condeno; vai e não tornes a pecar". (João, 8:11.)
A proposta de recuperação e reajuste que o Espiritismo oferece é de abandonar o culto ao remorso imobilizador, a culpa autodestrutiva e a ilusória busca de amparo na legislação humana, procurando a reparação, mediante reelaboração do conteúdo traumático e novo direcionamento na ação comportamental, o que promoverá a liberação da consciência, através do trabalho no bem, da prática da caridade e da dedicação ao próximo necessitado, capazes de edificar a vida em todas as suas dimensões.
Proteger e dignificar a vida, seja do embrião, seja da mulher, é compromisso de todos os que despertaram para a compreensão maior da existência do ser.
Agindo assim, evitam-se todas as conseqüências infelizes que o aborto desencadeia, mesmo acobertado por uma legalização ilusória. "O amor cobre a multidão de pecados", nos ensina o apóstolo Pedro (I Epístola, 4:8).


sábado, 16 de fevereiro de 2013

Abraço de Deus



É uma avó que conta que certo dia sua filha lhe telefonou do pronto-socorro. Sua neta, Robin, de apenas seis anos, tinha caído de um brinquedo no pátio da escola e havia ferido gravemente a boca. A avó foi buscar as irmãs de Robin na escola e passou uma tarde agitada e muito tensa, cuidando das crianças, enquanto aguardava que a filha retornasse com a menina machucada. Quando finalmente chegaram, as irmãs menores de Robin correram para os braços da mãe.

Robin entrou silenciosa na casa e foi se sentar na grande poltrona da sala de estar. O médico havia suturado a boca da menina com oito pontos internos e seis externos. O rosto estava inchado, a fisionomia estava modificada e os fios dos cabelos compridos estavam grudados com sangue seco.

A garotinha parecia frágil e desamparada. A avó se aproximou dela com o máximo cuidado. Conhecia a neta, sempre tímida e reservada.
- Você deseja alguma coisa, querida?, perguntou.

Os olhos da menina fitaram a avó firmemente e ela respondeu:
- Quero um abraço.

À semelhança da garotinha machucada, muitas vezes desejamos que alguém nos tome nos braços e nos aninhe, de forma protetora. Quando o coração está dilacerado pela injustiça, quando a alma está cheia de curativos para disfarçar as lesões afetivas, gostaríamos que alguém nos confortasse. Quando dispomos de amores por perto, é natural que os busquemos e peçamos: "Abrace-me. Escute-me. Dê-me um pouco de carinho". Contudo, quando somos nós que sempre devemos confortar os outros, mais frágeis que nós mesmos, ou quando vivemos sós, não temos a quem pedir tal recurso salutar.