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Se... Se eu pudesse deixar algum presente a você, deixaria acesso ao sentimento de amar a vida dos seres humanos. A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo afora... Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem. A capacidade de escolher novos rumos. Deixaria para você, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável: Além do pão, o trabalho. Além do trabalho, a ação. E, quando tudo mais faltasse, um segredo: O de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída." Mahatma Gandhi

sábado, 12 de novembro de 2011

> Sou
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> Visitante em meu próprio lar
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> Viajante buscando estar
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> Habitante de um só lugar
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> Sou de Deus, de adeus e voltar...
>
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> Nada tenho além do que sou
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> Nada levo além do que sou
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> Sou de Deus, de adeus e voltar...
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> Cintilante... O céu a sonhar
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> Flamejante... Tal chama a voar
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> Importante... O fim que terá
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> Sou de Deus, de adeus e voltar...
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> Nada tenho além do que sou
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> Nada levo além do que sou
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> Sou de Deus, de adeus e voltar
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> Sou partida, trilha e chegar.
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> Somos todos visitantes em nossos próprios lares da Terra.
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> Como Espíritos que somos, seres inteligentes da Criação, habitamos o espaço. E desse espaço nos apartamos momentaneamente, vestindo corpos carnais, no que conhecemos como encarnação.
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> A ação de entrar na carne é necessária para nosso crescimento espiritual.
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> Tal vinculação mais intensa com a matéria nos proporciona experiências únicas, vivências fundamentais para o desenvolvimento das virtudes e combate às imperfeições.
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> Somos viajantes, sim, pois ao longo de nossa evolução habitamos muitos corpos em muitos mundos, conforme a necessidadede cada um de nós.
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> Em cada vida chegamos com nossa bagagem moral e intelectual, nossas virtudes conquistadas e nosso conhecimento a respeito das coisas.
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> Cada vez que partimos é só isso que também levamos conosco. Nada além dos tesouros da alma. Tudo que não é da alma, fica.
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> A matéria, o corpo, as coisas... Tudo é instrumento, e não finalidade.
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> O instrumento precisa ser bem cuidado, bem administrado, pois que é o lavrador sem sua enxada e seus braços?
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> Mas o trabalhador do campo sabe muito bem que seu verdadeiro objetivo é a colheita. É ela que o sustenta e provê alimento para sua família.
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> Somos de Deus, criaturas perfectíveis, geradas por essa inteligência suprema, de máxima bondade, que chamamos Pai.
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> Esse Pai Maior deseja nossa felicidade e nos dá todos os meios necessários para alcançá-la.
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> Somos de adeus, pois a vida é um ir e vir constante. Muitos de nós já aprendemos, inclusive, a trocar este adeus por até breve.
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> Não perdemos ninguém pois, em primeiro lugar, ninguém nos pertence de fato e em segundo, porque aqueles que amamos, assim como nós mesmos, são imortais.
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> Não possuímos uns aos outros. O apego excessivo é causa de dor.
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> Somos de voltar, pois sempre recebemos novas chances. A reencarnação é uma realidade daqual não podemos nos esquivar, acreditando nela ou não.
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> Nada tenho além do que sou
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> Nada levo além do que sou
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> Sou de Deus, de adeus e voltar
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> Sou partida, trilha e chegar.
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> Redação do Momento Espírita, com base no poema Sou, do livro No castelo do Espírito, de
> Andrey Cechelero, ed. Immortality.
> Em 11.11.2011.

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