- Por que choras, meu anjinho,
esfarrapado e sozinho,
vagando de déu em déu?
- Choro de dor e saudade,
Pois sou filho da orfandade...
Minha mãe foi para o Céu.
- Que tens?
- Sinto frio e fome,
A angústia que me consome
Parece nunca ter fim...
A Ventura me escorraça,
O Orgulho olha-me e passa
Sem compaixão para mim!
Minha mãe já não existe
E, desde o momento triste
Em que o Senhor ma levou,
Não tenho a mão de um amigo;
Pequeno e pobre mendigo -
Eis agora o que hoje sou.
- Vem comigo!
- Oh! Quem me dera!...
- Vem! Terás a primavera
De doce e eterna manhã!...
- Teu nome? Sonho ou verdade?
- Eu me chamo Caridade.
- Quem és tu?
- Sou tua irmã.
XAVIER, Francisco Cândido. Jardim de Infância. Pelo Espírito João de Deus.
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texto
Se...
Se eu pudesse deixar algum presente a você,
deixaria acesso ao sentimento de amar a vida dos seres humanos.
A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo afora...
Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem.
A capacidade de escolher novos rumos.
Deixaria para você, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável:
Além do pão, o trabalho.
Além do trabalho, a ação.
E, quando tudo mais faltasse, um segredo:
O de buscar no interior de si mesmo
a resposta e a força para encontrar a saída."
Mahatma Gandhi
Caridade, doce irmã, alento para os q sofrem. Pode se manifestar de várias formas, por palavras, ao escutar alguém, através de um sorriso... É fácil se manifestar, mas nem todos se dispõe a fazê-lo. Muita paz!
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